Perfil morfológico de crianças do concelho de Cascais de acordo com três critérios de classificação do Índice de Massa Corporal

Autores

  • João Paulo Saraiva Universidade do Minho
  • António Casimiro Universidade da Madeira
  • Jorge Pina Escola Superior de Educação do Instituto Politécnico da Guarda
  • Patrícia Rodrigues Universidade Lusófona de Humanidade e Tecnologias

Resumo

A infância e a adolescência têm sido sugeridas como períodos críticos para o desenvolvimento da obesidade, sendo particularmente preocupante devido às suas consequências para a saúde e à sua influência sobre o desenvolvimento psicossocial, tendo esta situação um impacto significativo sobre os custos com a saúde.

Vários critérios de classificação baseados no IMC têm sido propostos para a definição de situações de baixo peso, sobrepeso e/ou obesidade em crianças e adolescentes, não havendo no entanto um critério que seja universalmente aceite.

Deste modo, o objetivo do presente estudo foi avaliar a prevalência de excesso de peso e obesidade em crianças e adolescentes, comparando três critérios de classificação do IMC (CDC, IOTF e OMS), e contextualizando-a no panorama nacional e internacional.

Os resultados apontam para uma prevalência de peso excessivo (sobrepeso e obesidade) de 14%, segundo os critérios do CDC, de 19%, segundo os critérios da OMS, e de 27%, de acordo com os critérios da IOTF. Relativamente ao baixo peso, apenas foram observadas situações segundo os critérios do CDC (6%) e da IOTF (1%).

O presente estudo mostrou a importância do estabelecimento de critérios consensuais para definição de baixo peso, sobrepeso e obesidade na infância/adolescência que possam contribuir para a predição de complicações de saúde na idade adulta.

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Publicado

09-06-2017

Edição

Secção

Exercício e Saúde