Boletim Sociedade Portuguesa de Educação Física
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<p>O <span style="color: #d96729;"><strong>BOLETIM SPEF</strong></span> é uma publicação científica da <a title="SPEF" href="http://www.spef.pt" target="_blank"><span style="color: #d96729;">Sociedade Portuguesa de Educação Física</span></a> e pretende ser um veículo de divulgação de conhecimento científico e profissional das áreas da Educação, do Treino e do Exercício. Constitui assim um espaço aberto à publicação de trabalhos científicos para especialistas das diferentes áreas envolvidas no estudo e compreensão da atividade física, sejam eles fruto de investigação original ou de sínteses temáticas.</p>Sociedade Portuguesa de Educação Físicapt-PTBoletim Sociedade Portuguesa de Educação Física1646-8775<p><span>Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:</span></p><ol type="a"><li>Autores conservam os direitos de autor e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a <a href="http://creativecommons.org/licenses/by/3.0/" target="_new">Licença Creative Commons Attribution</a> que permite a partilha do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.</li><li>Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.</li><li>Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir o seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado (Veja <a href="http://opcit.eprints.org/oacitation-biblio.html" target="_new">O Efeito do Acesso Livre</a>).</li></ol>Editorial
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Nuno Seruca Ferro
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2021-04-092021-04-094255O projeto EuPEO - European Physical Education Observatory
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<p><span>A Comissão Europeia é responsável pelas políticas Erasmus + e supervisiona a implementação geral do programa. O programa Erasmus + financia projetos nos campos da educação, formação, juventude e desporto, sendo composto por três “Key Action” principais (mobility, cooperation, policy) e duas adicionais (Jean Monnet e Sport). A sua missão é a de apoio a ensino, investigação, networking e debate sobre políticas de ação no âmbito dos tópicos da União Europeia. A Education, Audiovisual, Cultural Executive Agency (EACEA) é a agência europeia que gere as ações Erasmus+. O apoio financeiro atribuído aos setores de educação, formação, juventude e desporto, oferecem oportunidades para indivíduos e organizações. Individualmente, é possível um profissional das áreas supramencionadas passar por um período de mobilidade ou voluntariado no estrangeiro para receber formação linguística. No que respeita às organizações, é possibilitada a participação em projetos numa lógica de parcerias colaborativas nas vertentes académica, de formação vocacional, escolar, formação de adultos e eventos desportivos de nível europeu.</span></p><p><span>As “Erasmus + Sport Collaborative Partnerships”, como aquela em que o consorcio do Projeto EuPEO se inclui, oferecem a oportunidade de transfer de conhecimento, implementar resultados inovadores, participar em atividades de disseminação e exploração de novos produtos ou de existentes, promover ideias inovadoras em diferentes áreas relacionadas com o desporto e a atividade física. </span></p><p><span>O Projeto Observatório Europeu da Educação Física (EuPEO) (referência: 2017 – 3678/001 – 001) é financiado pela Comissão Europeia através do programa Erasmus + Sport, baseando‑se numa lógica de parcerias colaborativas. </span></p><p><span>A parceria abarca, atualmente e oficialmente, oito países europeus (Portugal, França, Alemanha, República Checa, Hungria, Suíça, Irlanda, Eslovénia), incluindo um total de vinte e dois investigadores afiliados a associações profissionais de professores de Educação Física e universidades ou centros de investigação.</span></p>Dora Carolo
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2021-04-092021-04-09426969AIESEP – TOMADA DE POSIÇÃO SOBRE AVALIAÇÃO EM EDUCAÇÃO FÍSICA
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<p>Porquê uma tomada de posição sobre a Avaliação em Educação Física?</p><p><br />Esta tomada de posição em Avaliação em Educação Física da AIESEP tem quatro propósitos:<br />• Defender internacionalmente a importância central das práticas de avaliação para uma Educação Física (EF) significativa, relevante e enriquecedora;<br />• Aconselhar os profissionais da área da EF sobre conceitos relacionados com a avaliação, sustentados pela investigação e por práticas atuais;<br />• Identificar questões emergentes de investigação e os percursos de investigações prementes no âmbito de avaliação em EF;<br />• Proporcionar fundamentação de apoio a colegas que desejem candidatar‑se<br />a fundos de investigação sobre questões de Avaliação em EF ou que tenham oportunidade de trabalhar com, ou influenciar, decisores políticos.</p><p><br />Os principais grupos‑alvo desta tomada de posição são Professores de EF, Professores‑Estudantes de EF, Responsáveis pelo Currículo de EF, Formadores de Professores de EF, Investigadores em EF, Coordenadores de EF, e decisores políticos em torno da EF.</p>João CostaNuno Ferro
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2021-04-092021-04-09429393Efeitos do Ângulo da Demonstração em Manobras de Cordas no Canyoning
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<p>Em modalidades como o canyoning, que envolvem risco, maioritariamente devido a fatores humanos, é fundamental melhorar o processo ensino e aprendizagem ao nível das componentes técnicas da modalidade. A demonstração das tarefas é uma estratégia instrucional vital para a apresentação de uma nova tarefa, aumentando dessa forma a qualidade do processo de instrução. Desta forma, o objetivo foi comparar praticantes de canyoning novatos e experientes na qualidade e tempo de execução de manobras de cordas demonstradas em diferentes ângulos. Adicionalmente, procurou‑se testar as associações existentes entre a qualidade e tempo de execução. Participaram no estudo 28 praticantes, sendo 17 deles iniciantes (< de 3 anos de experiência) e 11 praticantes (≥ de 3 anos de experiência) da modalidade de canyoning, com idades médias de 27,5±7,89 anos. De forma a avaliar a qualidade e tempo de execução técnica utilizou‑se o Canyoning Assessment Tool. Constituíram‑se três grupos experimentais sujeitos a demonstração de quatro manobras com cordas (demonstração frontal, sagital e na visualização do indivíduo) e um grupo de controlo. Os resultados indicam que não existiram diferenças significativas entre as várias perspetivas de demonstração e os anos de experiência. Ao contrário da avaliação entre manobras, existiram diferenças entre a Corrimão Recuperável Sem Pontos Intermédio relativamente às manobras Colocação Descensor na Corda e Montagem Rapel Oito Batente. Podemos concluir que as manobras menos complexas apresentaram melhores resultados quanto à qualidade e velocidade na execução. Verificou‑se ainda, que o score final foi influenciado linearmente pelo tempo de execução com uma ponderação superior comparativamente à execução técnica.</p>David Luís SarmentoAntónio BrandãoJoel PereiraNelson CunhaFilipe Manuel Clemente
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2021-04-092021-04-094299O papel da Educação Física na promoção de estilos de vida ativos e saudáveis: perspetivas de estudantes universitários
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<p>Este estudo teve como objetivo explorar as perspetivas dos estudantes universitários sobre o papel da Educação Física (EF) no seu estilo de vida, assim como identificar os principais fatores associados às suas diferentes experiências em EF. Para tal foi aplicado um questionário a 458 estudantes do ensino superior que frequentavam o 1.º ano da licenciatura de ciências do desporto e de outros cursos (e.g. ciências da comunicação e da cultura, ciências da educação, educação social, sociologia, reabilitação psicomotora e jornalismo), com idades compreendidas entre os 18 e os 22 anos. As respostas obtidas à pergunta aberta foram sujeitas a uma análise de conteúdo temática e indutiva e posterior análise com estatística descritiva. A maioria dos alunos considerou que a EF influenciou o seu estilo de vida atual, tendo mencionado os seguintes fatores: gosto, promover um estilo de vida ativo e saudável e conteúdos diversificados. Para os estudantes que consideraram que a EF não influenciou o seu estilo de vida, os fatores mais referidos foram: já praticavam desporto, a relação com o professor e ainda, no caso das raparigas, a falta de gosto pela prática e a má estruturação das aulas. Concluímos, que os pontos fulcrais onde o professor deve atuar são a promoção do gosto, através de atividades desafiantes e diversificadas, fazendo assim com que estas contribuam para a promoção de um estilo de vida ativo. Importa que os professores de EF tenham em consideração a promoção de uma boa organização das suas aulas assim como a sua relação que estabelecem com os alunos.</p>Bernardo SerraBruno MonteiroDiogo GuerraJoão Martins
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2021-04-092021-04-09422323Águas abertas: uma disciplina, diferentes variáveis
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<p>O ressurgimento das águas abertas (AA) como uma das disciplinas mais recentes da natação, tem suscitado a curiosidade de treinadores, nadadores e intervenientes. O aparecimento da prova de 10km no programa olímpico em 2008, tem vindo a evidenciar uma maior curiosidade e conhecimento nesta disciplina. As diferenças ecológicas de nadar em piscina ou no mar conduzem a constrangimentos que impõem dificuldades para alguns atletas ou facilidades para outros. Diferentes variáveis (ondulação, radiação solar, temperatura do ambiente e da água) e uma exigente capacidade de adaptação por parte dos intervenientes coabitam num contexto incerto. Além dos constrangimentos impostos pelas variáveis do contexto o fator suplementação, durante a competição, tem de ser considerado. O impacto das variáveis inerentes a uma prova de AA, faz com que atletas e treinadores devam planear com detalhe estratégias táticas e nutricionais, para o qual se mostra necessário recorrer a especialistas na matéria, de modo a otimizar o desempenho destes atletas no dia da competição.</p>Mário BonançaLuís RamaJorge Proença
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2021-04-092021-04-09423535A avaliação da Educação Física na média de acesso ao ensino superior
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<p>Com o Decreto‑Lei n.º 74/2004, de 26 de março, a Educação Física (EF), passou a ser contabilizada no cálculo da média para o ingresso no Ensino Superior, no entanto com o Decreto‑Lei n.º 139/2012 de 5 de julho surge um retrocesso ao determinar, que a classificação na disciplina de EF continuaria a ser considerada para efeitos de conclusão do nível secundário de educação, deixando, no entanto, de contribuir para o apuramento da média final exceto, quando o aluno pretendesse prosseguir estudos nessa área. Com o Decreto‑Lei n.º 55/2018, de 6 de julho eliminou‑se, o regime excecional relativo à disciplina de EF, passando esta a ser considerada, a par das demais disciplinas, para o apuramento da classificação final de todos os cursos do ensino secundário, devolvendo assim, o seu estatuto no ensino secundário. Pretendemos, com o presente estudo verificar a influência da classificação final obtida na disciplina de EF (CFDEF) na média de curso dos alunos candidatos ao ensino superior. Estudámos a média de curso de 258 alunos de uma escola secundária do Distrito de Lisboa, 153 raparigas e 105 rapazes candidatos ao ensino superior no ano letivo 2010/11, quer incluindo a totalidade das disciplinas, quer excluindo a CFDEF. Verificámos que a CFDEF não determina uma influência maioritariamente negativa na média de curso dos alunos candidatos ao ensino superior, antes pelo contrário, na maioria das vezes, tem um efeito positivo (68,2%), determinando a subida da média.</p>Isabel BayoJosé Diniz
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2021-04-092021-04-09424747