Como trabalhamos juntos? Trabalho colaborativo entre professores do Departamento de Educação Física e Desporto Escolar da Escola Portuguesa de Moçambique

Autores

  • Nuno Antunes Escola Portuguesa de Moçambique – Centro de Ensino da Língua Portuguesa.
  • Margarida Abrantes Escola Portuguesa de Moçambique – Centro de Ensino da Língua Portuguesa.
  • Anabela Ferreira Escola Portuguesa de Moçambique – Centro de Ensino da Língua Portuguesa.
  • Paulo Ferreira Escola Portuguesa de Moçambique – Centro de Ensino da Língua Portuguesa.
  • João Figueiredo Escola Portuguesa de Moçambique – Centro de Ensino da Língua Portuguesa.
  • João Lourenço Escola Portuguesa de Moçambique – Centro de Ensino da Língua Portuguesa.
  • Maria Machado Escola Portuguesa de Moçambique – Centro de Ensino da Língua Portuguesa.
  • Custódio Malenda Escola Portuguesa de Moçambique – Centro de Ensino da Língua Portuguesa.
  • Raquel Moreira Escola Portuguesa de Moçambique – Centro de Ensino da Língua Portuguesa.
  • André Revés Escola Portuguesa de Moçambique – Centro de Ensino da Língua Portuguesa.
  • Antero Ribeiro Escola Portuguesa de Moçambique – Centro de Ensino da Língua Portuguesa.
  • Sérgio Zibane Escola Portuguesa de Moçambique – Centro de Ensino da Língua Portuguesa.

Resumo

Pela primeira vez, a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE), inclui uma vertente de resolução de problemas em cooperação, no Programme for International Student Assessment (PISA). Esta foi a confirmação de uma crença que anualmente tem acompanhado a nossa prática profissional. Acreditamos numa mudança de paradigma na organização das aprendizagens. Uma transição que ajude os nossos alunos a adquirir um conjunto de competências que lhes permita enfrentar situações de desafio e não desistir, cooperando para o sucesso pessoal e do grupo. No entanto, a criação deste ambiente de aprendizagem demora tempo, requer muita persistência e muitos compromissos coletivos na sua organização, ou seja, muito trabalho colaborativo entre professores.

Para garantir que os alunos tenham o ambiente de aprendizagem e o paradigma de avaliação de que falamos, foi necessário dar muitos passos em conjunto. Implementámos um processo de Supervisão Partilhada. A iniciativa deste processo é sempre de quem é visitado, isto é, de quem está a dar a aula. Esta lógica pressupõe que exista sempre uma “encomenda” feita por quem vai dar a aula observada, sendo esses os aspetos que devem ser o foco da observação. Realizámos ações de formação interna, ou seja, a especialidade de cada colega torna‑se acessível a outro através de momentos de prática e discussão. Implementámos provas práticas de demonstração das competências adquiridas em que os alunos são avaliados por um júri de três professores a lecionarem outros ciclos de ensino, e que permitem, em situação concreta, a aferição dos critérios de avaliação. Outro instrumento de aferição de critérios são reuniões em que os professores de cada ano e ciclo estabelecem prioridades e estratégias transversais a todas as turmas, as Conferências Curriculares.

Todos estes passos foram dados progressivamente e colaborativamente. Sozinhos não teríamos feito muito. São passos que vamos dando, ou seja, não são processos perfeitos e carecem de revisão e reflexão constante. No entanto, acreditamos que são passos importantes para um ensino e uma escola mais colaborativa.

Palavras‑chave: Educação; Educação Física; trabalho colaborativo; supervisão; desenvolvimento profissional; avaliação.

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Publicado

12-11-2017

Edição

Secção

Prémios Melhor Comunicação