Haverá diferenças dos níveis de Atividade Física entre os rapazes e as raparigas adolescentes nos vários contextos de prática?

Autores

  • Francisco Carvalho Faculdade de Educação Física e Desporto, Universidade Lusófona de Humanidades e Tecnologias, Lisboa
  • João Martins Faculdade de Educação Física e Desporto, Universidade Lusófona de Humanidades e Tecnologias, Lisboa Laboratório de Pedagogia, Faculdade de Motricidade Humana e UIDEF, Instituto de Educação, Universidade de Lisboa
  • João Costa Faculdade de Educação Física e Desporto, Universidade Lusófona de Humanidades e Tecnologias, Lisboa Laboratório de Pedagogia, Faculdade de Motricidade Humana e UIDEF, Instituto de Educação, Universidade de Lisboa
  • João Cardoso Faculdade de Educação Física e Desporto, Universidade Lusófona de Humanidades e Tecnologias, Lisboa
  • Lúcia Gomes Faculdade de Educação Física e Desporto, Universidade Lusófona de Humanidades e Tecnologias, Lisboa
  • Francisco Carreiro da Costa Faculdade de Educação Física e Desporto, Universidade Lusófona de Humanidades e Tecnologias, Lisboa Centro Interdisciplinar de Estudo da Performance Humana, Faculdade de Motricidade Humana, Universidade de Lisboa

Resumo

Apesar da evidência sobre os benefícios da atividade física (AF) na saúde, muitos adolescentes continuam a apresentar níveis reduzidos de AF, especialmente as raparigas. Conhecer os níveis de AF dos adolescentes nos diversos contextos de prática é fundamental para a promoção de estilos de vida mais ativos. Este estudo tem como objetivo analisar, em jovens do 9.º ao 12.º ano de escolaridade e em função do género, o número de sessões semanais de AF informal (AFI), AF formal (AFF), desporto escolar (DE), e AF total (AFT), assim como o tempo semanal despendido na prática de AF com intensidade moderada a vigorosa (AFMV). O preenchimento de um questionário sobre o estilo de vida (Martins, 2015) por 465 alunos (196 rapazes, 269 raparigas, idade mínima=14 anos e máxima=19) permitiu obter informações sobre a referentes à AF e aos dados sociodemográficos. Os resultados foram analisados a partir do teste T de Student. De um modo geral, os níveis de prática são baixos em ambos os géneros, isto é, estão abaixo das recomendações. Ainda assim, os rapazes apresentaram níveis mais elevados que as raparigas em todos os contextos de prática, à exceção do DE onde não se verificaram diferenças. Face aos reduzidos níveis de AF, especialmente entre as raparigas, deve‑se continuar a ajudar os profissionais de EF e AF a melhor intervir com vista a promover estilos de vida mais ativos e saudáveis, sobretudo entre as raparigas.

Palavras‑chave: Atividade Física Formal, Atividade Física Informal, Desporto Escolar, Atividade Física Total, Atividade Física Moderada a Vigorosa, Adolescentes.

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Publicado

12-11-2017