Orientação de Estágios Pedagógicos: Avaliação Formativa Versus Avaliação Somativa
Resumo
Muitos dos problemas que se levantam no decorrer dos Estágios Pedagógicos, passam pela avaliação e classificação dos estagiários, levando estes e os orientadores a caminharem uns contra os outros e não a par uns dos outros. O ideal seria que fossem solidários e cooperantes, e exercessem um trabalho de equipa, com o objectivo de atingirem a mesma meta: profissionalização/
eficácia pedagógica.
Na verdade, onde mais se sente esse problema é na classificação final dos estagiários. Empregamos intencionalmente o termo classificação. É que muitas vezes confunde-se avaliação com classificação e esta indefinição só vem reforçar a ideia que os estagiários têm dos orientadores, quando dizem que estes são mais avaliadores do que orientadores.
Seria bom que cada um de nós, orientadores de Estágios Pedagógicos, quando, no fim de um ano lectivo, atribuímos uma nota final, reflexo da actividade do estagiário, parássemos para reflectir um pouco e questionássemos: em que é que eu contribuí para que esta nota pudesse ser melhor?
A resposta a esta questão situa-se numa melhor aplicação da avaliação formativa. Com efeito, esta distingue-se, de forma bem clara, da avaliação somativa, e as duas distinguem-se de classificação.
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